Terá medo quem não entender que 2012 passará tão rápido quanto 2011. Os dias vão parecer ter 12 horas. As semanas, 4 dias, e os meses, 19 dias. Não me pergunte a razão. Só sei que a sensação será que o Carnaval e o Natal serão separados por apenas 40 dias. Logo chegara dezembro.
Terá medo de 2012 quem não fizer uma excelente gestão de tempo, não for capaz de filtrar informações e trabalhar apenas com o essencial e o importante é não souber descartar as coisas acidentais que nos roubam tempo.
Terá medo quem não assumir que a competição será ainda mais acirrada. Teremos cada vez mais competidores, com qualidade semelhante à nossa e preços similares aos que conseguimos praticar. As margens serão ainda mais estreitas.
Terá medo quem não entender que para vencer em 2012 só podemos ter conosco os melhores. Não há mais lugares para os “mais ou menos”. Terá medo quem não compreender que gente excelente não se encontra no mercado, tem de ser formada e desenvolvida dentro da empresa.
Terá medo quem não acreditar que o Brasil – juntamente com a China, a Índia e a Rússia – estará na mira dos investidores internacionais. E isso não acontecerá de graça. Se quisermos competir globalmente, teremos enormes exigências de qualidade, produtividade e visão global.
Esses terão medo deste novo ano. 2012 será bom para os mesmos. Os mesmos que venceram em 2009, 2010, 2011… Ou seja, aqueles que já acordaram para a realidade de que o mundo, o mercado e o cliente mudaram e empreenderam as necessárias mudanças que os fizeram vencedores. Enfim, 2012 será bom para os que investirem em ciência e tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, adotarem uma rígida política de caixa, cuidarem seriamente da formação e do desenvolvimento de pessoas e que entenderem que o tempo de vencer sem qualidade, sem produtividade, sem competência, sem custos baixos, sem honestidade e sem ética realmente acabou.
Pense nisso. Sucesso! Feliz 2012