Na correria do dia-a-dia é comum a gente cometer alguma gafe e não pensar mais no assunto. Pode parecer bobagem, mas convém tomar muito cuidado na maneira como a gente trata as pessoas. Se você quer ser um vendedor de sucesso e ganhar todos os prêmios em vendas e na vida, veja se você age assim de vez em quando e saiba como cada uma dessas atitudes é interpretada no mundo dos negocios. Se necessário mude!
- Marcar uma reunião com alguém e deixar a pessoa esperando. Pois é. Com esse comportamento, a pessoa está demonstrando claramente para quem está tomando um chá de cadeira que tem coisas mais importantes para fazer do que atendê-lo. O tempo do visitante não vale nada e o dela é precioso. Os inseguros geralmente usam esse expediente para demonstrar poder, e os desorganizados, para atrapalhar a vida alheia.
- Não olhar nos olhos da pessoa com quem se está conversando. Não dá para imaginar coisa pior do que tentar falar com uma pessoa sobre um assunto e ela não lhe dar a menor bola. A conversa é interrompida à toda hora para dar instruções, assinar papéis ou falar no celular (até atender a um engano é mais urgente que ouvir o interlocutor). Não conheço nenhum jeito melhor para humilhar alguém ou fazê-lo se sentir um estorvo.
- Pedir uma proposta “para ontem” e não dar nenhum retorno quando a receber. Tem gente que solicita um plano detalhado em regime de urgência, sabe que ocupou bastante tempo de quem o fez, e mesmo assim não se dá nem ao trabalho de responder que recebeu o documento. A pessoa está querendo mostrar que é tão importante e ocupada que não teve tempo de ler a mensagem. O que não explica essa estranha mania de fazer as pessoas de bobas.
- Não retornar ligações de alguém que ligou uma ou várias vezes. Esse chato existe com o único intuito de atrapalhar a vida de quem trabalha. Ignorá-lo é o jeito mais eficiente de lhe comunicar isso sem deixar dúvidas. Um raro caso onde não falar nada já diz tudo o que se pensa sobre uma pessoa. O incomunicável só deve rezar para não precisar dela algum dia.
- Não agradecer favores. Há gente que demanda as mais diversas coisas — pede ajuda em um trabalho, exige o esclarecimento de alguma dúvida, solicita participação— quase sempre alguma tarefa que toma bastante tempo e atenção de quem vai responder. É como se o mundo existisse apenas para servi-lo. Mas por que agradecer? Por que o mundo é redondo e vamos nos encontrar de novo, e ai….a situação pode ser diferente.
- Prometer algo e depois não cumprir. Há quem adore recolher cartões de visitas e prometer que vai entrar em contato depois ou mandar algum material. Essa gente costuma guardar os cartões em algum lugar e abandonar completamente o assunto. Ou prometer uma data para cumprir um trabalho e não faze-lo, e a lista não para por ai.
- Fazer um serviço “meia boca” quando fica descontente com o preço acertado. Pois é, pelo que o fulano pagou, o serviço está bom demais. O que ele queria? Que competência e brilhantismo fossem desperdiçados com gente que gosta de pechinchar? A excelência e o profissionalismo de alguns estão reservados somente para quem paga bem e variam com a cara e a carteira do cliente. Qualquer semelhança com oportunismo barato não é mera coincidência.
- Tratar clientes com displicência. O que importa são os clientes potenciais (os que já são “de casa” não precisam de frescuras). Trate cada cliente como se fosse único, se não quer um tipo de cliente não porcure por ele, pois ele vai comprar.
- Criticar os funcionários na frente dos outros. Mão-de-obra, hoje em dia, é um problema, né? Não se pode confiar mesmo nesses cabeças-de-bagre. Elogie em publico e critique em particular.
- Receber um convite e não responder se vai ou não. Pense bem: como é que alguém consegue organizar um evento sem saber quantas pessoas vão? Há pessoas muito desrespeitosas que, além de ignorarem o convite, ainda respondem calmamente, quando interpeladas: “Ah, se der eu dou uma passadinha lá depois”. Tradução: “Estou pouco me lixando para o seu evento – se eu não tiver nada melhor para fazer, apareço para marcar presença”.
Pois é. Esquecer-se de que as nossas atitudes traduzem quem somos e o que pensamos pode ser perigoso. Se você é adepto dessas práticas e ninguém mais quiser fazer negócios com você, não reclame. Não dá para dizer que foi um mal-entendido.